- Estados Unidos. Vou me vingar... - disse, em uma voz até um pouco assustadora.
- Filha, por favor nem pense em... -
- Não vou matar ninguém mãe, pode deixar. - ela deu um suspiro de alívio e eu continuei, começando a ficar com os olhos cheios de lágrimas - Eu vou fazer ele encarar a verdade e tudo o que ele fez... da pior maneira possível. Ele vai se ajoelhar e pedir perdão, mas, não... Não vou ser idiota dessa vez. Essa palhaçada acaba aqui.
- O que você vai fazer? - disse Sophie
- Eu ainda tô pensando, mas vai ser de um jeito péssimo. Primeiro, vou comprar a passagem. Agora mesmo. Vou ir lá HOJE e falar tudo quando for a hora certa. - disse, indo na sala e pegando meu notebook, me sentando no sofá.
- Filha você tem certeza disso? - disse minha mãe, se sentando ao meu lado e me fitando.
- Nunca estive tão certa com uma decisão, mãe. - disse eu, com os olhos grudados na tela do notebook. Entrei em um site confiável pra compra de passagens e fiquei olhando os preços com minha mãe. Chegamos a um acordo e eu comprei, o vôo é às 22:00. Ainda é 15:30, dá tempo de arrumar tudo. - Josh, imprime o negócio da passagem que vai chegar no meu e-mail por favor, que agora vou arrumar minhas malas. - tirei o notebook de meu colo, me levantei e subi as escadas em direção do meu quarto. Peguei 3 malas grandes e comecei a tirar roupas, maquiagem, saltos, e mais coisas de meu closet, arrumei tudo certinho e coloquei em cima da cama. Logo todos entram no meu quarto. Sim, eu estava chorando, de novo, em modo "silencioso".
- Você tem uma personalidade incrível, (seuapelido). Eu te admiro. - disse Cambo. Sorri de lado, secando as lágrimas e as meninas vieram me ajudar.
- Você vai mesmo fazer isso? Eu sei, sou sua amiga á muitos anos, mas, você. tem. certeza? Tipo, isso é bem sério. - disse Giorgia
- Nunca me subestime. E, sério foi o que ele fez. - disse eu. Ela deu uma risadinha e concordou.
- Mas o Cody é o menino que você mais ama nessa vida! - disse Jake
- Se diz o menino que me fez de trouxa por muito, mas muito tempo. E o menino, quer dizer, OS meninos que mais amo nessa vida são Josh e Elijah. - disse, colocando meus sapatos numa mala.
- Mas ela tá certa, se vocês pararem pra pensar. Cody realmente errou, mas errou FEIO, BEM feio. - disse Cait, pegando mais roupas minhas, já dobradas, e colocando na mala.
- E o que você vai fazer depois que você se vingar do Cody? - disse Jake
- Esquecê-lo. Tirar ele da minha vida. Acabar com todos os planos que fizemos. O casamento, a casa que compraríamos, a família linda que iriamos construir... - fiquei com um nó na garganta, querendo chorar, mas estava me segurando - A vida que levaríamos, aqui. Na Austrália. Gold Coast, Queensland. Iríamos morar em uma casa em frente da praia Burleigh Heads, uma casa super linda. Iríamos ser vizinhos de todos vocês, iríamos ter todos unidos, nunca separados. - comecei a chorar e Cait me abraçou, também chorando. Quando vi, todos já estavam soluçando. Esses são meus amigos, sentem o mesmo que eu. - Eu ia ter uma vida perfeita ao lado, mas, QUE MERDA, EU NÃO CONSIGO ESQUECER ELE! É MUITO DIFÍCIL, EU NÃO CONSIGO! ELE... - abaixei o tom de voz - é o amor da minha vida. Mas, ele fez isso comigo, e agora vai experimentar o adorável gostinho da vingança.
- Você tá me dando medo. - disse Cambo. Todos começaram a rir, até eu.
- Eu dou aleluia por não ser o Cody agora. - demos mais risada. Depois de um tempo, acabei de arrumar a mala com a ajuda das meninas.
Todos voltaram pra sala, já levando as malas, e eu fui tomar banho. Tomei um banho caprichado, escolhi uma roupa que se identifica muito bem com meu humor de hoje ao som de Lana Del Rey - National Anthem, (essa é a roupa) fiz uma maquiagem de acordo e me senti altamente perigosa. Fiquei pronta, me olhei no espelho e cantei um trecho da música de Lana:
"Boy, you have landed,
Babe in the land of
Sweetness and Danger, Queen of Saigon"
"Garoto, você aterrisou
Querido, na terra da
Doçura e Perigo, Rainha de Saigon"
Desci as escadas e fui pra sala. Todos me encararam e soltaram um "QUE GATAAAAAAAAAAAAAAAA" e eu dei uma risadinha. Ficamos conversando e decidimos sair pra ir numa pizzaria, como se fosse uma "Festa de Despedida". Todos, TODOS MESMO, fomos e precisaram juntar muitas mesas. Dei risada vendo a cena. Fizemos o pedido, de mais ou menos umas 6 pizzas e continuamos conversando.
- Filha, toma cuidado lá hein? Com quem você vai ficar lá? Aonde? - disse minha mãe, exatamente na hora que entregaram nossas pizzas. Peguei um pedaço com a mão e dei uma baita mordida, com vontade. Mastiguei, engoli e respondi:
- Pode deixar, tomo cuidado sim. E, vou ficar num hotel.
- Cuidado filha, sério.
- Pode deixar mãe, sério. - começamos a rir e continuamos comendo.
Enfim, a festa de despedida foi boa. Todos reunidos, me apoiando na minha decisão, até me dando idéias! Mas, minha mente não vai mudar. Não. Mesmo. Eu cheguei á um ponto que eu chamo de jogo sujo. Eu não vou pagar na mesma moeda, não mesmo. Eu vou fazer pior, mil vezes pior. Vou passar na vida dele como um furacão. Vou destruir tudo, vou fazer ele se sentir do mesmo jeito que me sinto. Desprezado, chateado, inútil, inconformado, um brinquedinho que foi usado e jogado fora. Uma pessoa que passou em sua vida e não deixou marca alguma, foi só uma pessoa comum. Que ele se prepare, porque eu estou chegando cheia de raiva e vingança pra dar e vender. Cada um foi pra sua casa, mas antes se despediram de mim, com abraços e palavras pra me dar força. Só Sophie e Ruby ficaram pra ir comigo, Josh, Elijah e minha mãe no aeroporto. Colocamos as malas no carro e fomos, já era 20:00. Finalmente chegamos ao aeroporto às 21:20. Fui fazer o check-in e tudo mais e fiquei esperando sentada na cadeira em frente da porta de chamada pro meu vôo.
- Espero que dê tudo certo, filha. Você tem que dar uma lição bem dada no Cody, mas, por favor, não pega tão pesado. - disse minha mãe, me olhando e sorrindo de lado.
- Vou tentar. - disse, também sorrindo de lado. Ela me deu um abraço e Elijah veio falar comigo.
- Eu também quero ir. - disse ele, com lágrimas naqueles lindos olhos verdes claro. - Eu quero dar uma lição no Cody também. Quero te defender. Ninguém mexe com minha irmã.
- Elijah... - disse, deixando uma lágrima escapar, mas rapidamente sequei-a - Não precisa fazer isso por mim. Vai ficar tudo bem, eu posso resolver isso sozinha.
- Você tem certeza? - disse ele, começando a chorar.
- Absoluta. Vem cá. - disse, abrindo os braços à espera de um abraço. Ele não pensou duas vezes e me abraçou, bem forte. Sophie e Josh deram aquele olhar pra mim tipo "Queremos falar com você, mas, o Elijah tem que ficar de fora". Assenti e minha mãe, mais incrível do que nunca, entendeu o recado de primeira.
- Vem, meu amor. Vamos comprar um doce pra você. - disse ela. Elijah sorriu e pegou na mão dela, indo pra longe. Josh e Sophie se sentaram, cada um de um lado e Sophie começou a falar:
- É sério (seuapelido), não pega pesado. Tem perigo do Cody querer se matar. - disse ela. Parei por um momento. E tem mesmo. Pensei tanto na vingança que nem me lembrei disso.
- Mas... eu só quero dar uma lição nele. Só que, bem dada. Não tem essa de ser toda fofa e não dar resultado. - disse eu
- Sim, tem isso também. Mas, cuidado. Você sabe como ele é. - disse Josh, me fazendo virar pra ele e fitá-lo.
- Obrigada por me lembrarem disso. Parecem que vocês sabem que eu esqueci disso.
- E esqueceu mesmo. A gente te conhece, Winnington. - disse Sophie. Começamos a rir e Josh continuou:
- Falta 5 minutos pro seu vôo. Por favor, cuidado.
- Tá bom, pode deixar. Mas... -
- Não tem essa de "mas", (seunome). - disse Sophie. - Eu sei, quando a gente te avisa sobre essas coisas, você segue mesmo o que a gente fala, mas, ele pode interpretar errado. Ele te ama, acredita em mim. Ama muito. Eu sei que você não quer ouvir isso, mas é a pura verdade!
- Tá bom. Obrigada mesmo assim. - logo escutei chamarem meu vôo. Me levantei e me despedi de todos, Elijah veio correndo até mim e me deu um abraço forte. O mesmo fez minha mãe. Já tinha uma playlist pronta no meu iPod. Coloquei os fones de ouvido e coloquei a música Lana Del Rey - Born To Die pra tocar.
Depois de um tempo, já estava no avião, que já estava a caminho de Los Angeles. Sim, eu estava chorando, de novo. Mas, estava de óculos escuros. Tirei-os e limpei as lágrimas. Guardei-os na minha bolsa e encostei a cabeça no banco, olhando pra janela. Até mais tarde, Austrália...
FINALMENTE EM LOS ANGELES
Desembarquei sã e salva em LA. Fui pegar minhas malas, chamei um táxi, e fui pra um hotel que fui recomendada, pela Cait. O hotel é bom mesmo, e o preço é bem justo. A moça me deu as chaves de meu quarto e um cara que trabalhava lá me ajudou com as malas. Cheguei em meu quarto e o agradeci. Entrei e, realmente, é perfeito. Cama de casal, o quarto é bem arrumado e tem um cheiro muito bom. Tudo lindo, adorei. Decidi ligar pra Alli e no primeiro toque ela atendeu.
LIGAÇÃO ~ON~
- (seunome)??? - disse ela, surpresa.
- Oi Alli...
- AAAAAAAAAI AMIGA QUE BOM VOCÊ TÁ ME LIGANDO! - ela fez uma pausa - Mas, percebi pela sua voz que você tá... ah, já sei por quê.
- É isso ai. Adivinha onde eu tô.
- AQUI EM LA?
- Exatamente!
- Aaaaaaaaaaaah meu Deus! Quando vamos nos ver?
- Amanhã. Quer dizer, vou ver o Cody amanhã. Temos muito o que conversar.
- Vixe, vou até ir pra algum lugar então, e deixar vocês sozinhos.
- Em que lugar ele vai amanhã?
- Estúdio.
- Qual?
- Atlantic Records.
- Endereço? - Alli me passou o endereço e eu anotei, com um sorriso maléfico em meus lábios com batom vermelho - Te agradeço. Te amo muito, Alli. Obrigada por tudo.
- Digo eu, minha linda. Te vejo em breve. Quando posso te visitar?
- Qualquer dia! Estou no hotel... - dei o endereço e o nome do hotel.
- Ótimo! Vou sim. Beijos!
- Beijos!
LIGAÇÃO ~OFF~
O tempo passou e eu fiquei o dia inteiro no hotel, assistindo tv. Tomei um banho, coloquei meu pijama e fui me deitar. Amanhã é um dia longo, preciso de descanço e cabeça fria, pelo menos um pouco.
Acordei num pulo da cama e fui me arrumar. Tomei meu café e vi a hora: 10:30. Perfeito, ele já deve estar no estúdio. Mandei uma mensagem pra Alli só pra ter certeza:
"Já estão no estúdio? xo"
"Já. Tá vindo?"
"Agora. Te vejo ai... xo"
É agora. Vou fazer ele engolir tudo.
Peguei um táxi e fui direto pro estúdio. Cheguei lá e Alli já tinha avisado que tinha permissão pra entrar. Entrei e fui no andar onde ele estava, terceiro. Entrei no elevador e meu coração acelerou, mas, não vou voltar atrás. Não mesmo. Cheguei em frente da porta já querendo chorar. Engoli o choro, suspirei e entrei, sem nem ao menos bater.
- (seunomegaguejado)?! - disse ele. Sim, ele. Cody Robert Simpson.
- Preciso falar com você. Agora. - disse eu. Escutei Matt sussurrar "agora o bicho pegou".
- Mas... -
- SEM MAS. CODY VOCÊ FEZ ISSO, DE NOVO.
- Não, eu não fiz, eu posso explicar!!! - se levantou.
- Não pode! SABE POR QUE?! - ele ficou me encarando e eu prossegui - PORQUE EU VI TUDO, NO CANAL E!. CODY COMO VOCÊ PODE?! E... - olhei pra ela, Kendall Jenner, e quase matei-a com o olhar - COM ELA?!
- (seunome), eu fiz isso porque senti sua falta!
- SE VOCÊ TIVESSE MESMO SENTIDO MINHA FALTA, NÃO TERIA FEITO ISSO. - eu estava querendo chorar, mas, não agora.
- Eu te amo muito, (seunome)! Você é minha vida! Você sabe que eu não iria trair você! - ele começou a ficar com voz de choro. Ah não.
- Mas você traiu. E não, não sou sua vida. Sua vida é ela. - disse, apontando pra Kendall, que estava de cabeça baixa.
- Não, não é! É você! Acredita em mim, por favor!
- Já acreditei até demais. - deixei uma lágrima escorrer.
- Por favor me perdoa!!!
- NÃÃÃÃO! - berrei. Acho que falei tão alto que todo o estúdio escutou. Comecei a chorar, mesmo sem querer - Já fui muito idiota pra te perdoar. MUITO idiota. Olha só onde viemos parar.
- (seunome)... - deixou escapar uma lágrima.
- Não Cody. Não. Você além de me trair, quebrou a promessa. Sabe quantas vezes isso aconteceu? - ele ficou em silêncio, de novo. Me irritei e berrei - SABE?! ME RESPONDE, PORRA!
- Não muitas. - disse, segurando o choro.
- Você ainda tem a cara de pau de dizer "não muitas"? Muitas, Cody. Muitas. - chorei. Muito, de novo. Vi a cara da Alli de "quebrou meu coração em 193848283 de partes" e fitei Cody, de novo. Ele estava chorando. - Você não me ama.
- AMO SIM (seunome)! PELO O AMOR DE DEUS ACREDITA EM MIM! - ele pegou em minha mão só que me soltei bruscamente.
- Foi tudo uma ilusão. - disse. Me virei e sai do estúdio. Chorei muito. Sai correndo e peguei um táxi de volta pro hotel. Cheguei e fui direto pro meu quarto. Me olhei no espelho e, nossa. Que cara mais vermelha. Lavei o rosto, mas, continuei chorando.
Isso foi muito intenso, mas, precisei fazer isso.
ALGUMAS SEMANAS DEPOIS...
Eram 10:00 horas, estava tomando café e mexendo no notebook. Eu ainda não esqueci o Cody. Eu sei, é questão de tempo até esquecer uma pessoa que significa tudo pra você. Mas, se pudesse, faria uma lavagem cerebral só pra esquecê-lo. Mas, é impossível. Eu ainda sou fortemente apaixonada por ele, não há como negar. Logo meu iPhone começa a tocar Headlines do Drake e era alguém me ligando. Alli.
LIGAÇÃO ~ON~
- Alô? - disse eu
- (seunome) POR FAVOR, É UMA EMERGÊNCIA.
- O que foi?! - disse, preocupada.
- É do Cody. Quer ouvir sob... -
- ME FALA LOGO. AGORA.
- Ele tá quase morrendo.
- HÃ? - disse, super assustada.
- É SÉRIO, LITERALMENTE. ELE NÃO QUER SAIR DO QUARTO, NÃO QUER COMER, NÃO QUER CANTAR!
- Tudo é minha culpa. Ah Meu Santo Deus.
- POR FAVOR AJUDA, POR FAVOR, EU TE IMPLORO. POR MAIS QUE VOCÊ NÃO QUEIRA VÊ-LO, POR FAVOR. - ela estava com voz de choro. Ah. Meu. Deus.
- Eu quero vê-lo. E muito. - dei um tchau super rápido e desliguei.
LIGAÇÃO ~OFF~
Peguei minha bolsa e peguei outro táxi pra ir até a casa de Cody. Toquei a campainha desesperadamente e Angie me atendeu. Ela me deu um abraço forte e sussurrou um "Deus te Abençoe" com uma voz de uma pessoa que foi salva de algo. Subi as escadas correndo e a porta estava trancada. Eu não queria falar, ainda, mas falei.
- Cody, por favor, abre. É a (seunome). - disse eu. Ninguém me respondeu. Fiquei em alto desespero. - Cody? Por favor, Cody. Onde você tá?! - nenhuma resposta. Vou ter que arrombar essa porta. - AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAALLI!
- EU! - disse ela, saindo correndo do quarto.
- ME AJUDA A ARROMBAR A PORTA. - coloquei a bolsa e meu iPhone no chão. - NO TRÊS. UM, DOIS, TRÊS! - demos um chutão na porta que por incrível que pareça caiu no primeiro chute. Quando vi a cena, não pude acreditar. Cody, desmaiado. - CODY! - me aproximei e ele estava meio gelado. A respiração fraca. - CODY, NÃO ME DEIXA AQUI! NÃO! ALLI CHAMA A AMBULÂNCIA, CORRE!
- TÁ BOM TÁ BOM - disse ela, pegando o iPhone que quase caiu no chão por conta de estar trêmula, assim como eu. Peguei Cody e coloquei-o em meu colo, assim como fiz no dia que ele teve o acidente na praia. - ELES TÃO VINDO. SEGURA AI, VOU ABRIR A PORTA. - ela saiu correndo em direção da escada e eu fitei Cody. Pálido, muito pálido, gelado, e a respiração fraca.
"Ele te ama, acredita em mim. Ama muito. Eu sei que você não quer ouvir isso, mas é a pura verdade! - disse Sophie"
- Seja forte Cody, por mim. Por nós. - uns 193829823832 médicos entraram no quarto e colocaram Cody numa maca. Eu fui com ele na ambulância e o caminho inteiro só ouvi coisas ruins.
"A pressão dele está baixa!"
"Os batimentos estão ficando fracos!"
Até então ouvi o que menos queria.
"PARADA CARDÍACA, ME PASSEM O DESFIBRILADOR!!!" - gelei totalmente. Comecei a chorar desesperadamente e disse:
- CODY NÃO ME DEIXA, POR FAVOR, NÃO!!! - apertei a mão dele com força.
"SE AFASTEM!" - ele utilizou o aparelho em Cody, e Graças a Deus, ele voltou.
Depois de uma viajem agoniante naquela ambulância, chegaram ao hospital e levaram Cody pra um quarto. Colocaram aquela roupa de hospital nele e o aparelho respiratório. Soro na veia, alguns medicamentos que dão vitaminas, fósforo, ferro, e tudo mais. Eu ainda estava chorando, mas não por desespero. Mas sim porque estava impressionada. Não dá pra acreditar que fui eu que fiz isso. Fiz questão de ficar lá e não sair do lado dele. Peguei em sua mão e fiquei fazendo carinho com o polegar. Acabei adormecendo.
Acordei com o barulho de pessoas falando. Encarei-as e elas sorriram pra mim.
- Oi mocinha. Qual seu nome? - disse uma enfermeira simpática.
- (seunome). - sorri.
- Prazer, (seunome)! Sou Barbara, e esse é o doutor Chase. - cumprimentei-o e ela continuou - Ele é seu namorado?
- É. Meu namorado. - me senti extremamente feliz ao falar isso. Parecia um peso que estava louco pra sair de minha mente.
- Bom, o estado dele é ótimo! Ele se recuperou muito rapidamente. Como pode ver, até já tiramos o aparelho respiratório. Isso é mágica sua, não é? Com certeza é! - começamos a rir e o doutor disse:
- Acredito que sim, e também por conta da vontade de viver dele... - disse, sorrindo.
- Bom, já já ele vai acordar. Vamos deixar vocês à sós. - disse ela. Eles se retiraram e logo quando eles sairam e fecharam a porta, eu tomei um susto com ele chamando meu nome.
- (seunome)...? - disse, baixinho.
- Isso Cody! Sou eu! - disse, totalmente explodindo de alegria.
- Eu... fiz isso... pra provar que... te amo. - disse ele - Eu nunca mais faço isso. Por favor, me perdoa... Eu queria morrer porque você não estava ao meu lado... eu te disse que você é minha vida - ele deu uma risada fofa e continuou - eu te imploro, me perdoa?
- Cody, você é minha vida. Como não iria te perdoar? - disse eu. Me inclinei e dei um selinho demorado nele. Me deitei ao seu lado e abracei-o.
É tão bom voltar à vida, não é?
OI GENTE. AQUI ESTOU EU DE NOVO. NÃO ME AGUENTEI E POSTEI LOGO OS DOIS CAPS EM UM DIA SÓ e.e
Espero que gostem!
Beijos!
CONTINUAAAAAAAAAAAAAA MA'AM ❤❤❤❤❤❤
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