- SABE QUE DIA É HOJE?! - disse Hailee, sorrindo, toda animada.
- É O DIA QUE UMA MENINA MUITO ESPECIAL PRA GENTE NASCEU! - disse Ryan, me abraçando de lado, me fazendo sorrir.
- Awn gente, obrigada! - corei. Ryan me soltou e logo recebi um abraço pra lá de apertado da Hailee. Quando ela me soltou, recebi um abraço de Eric e Greyson, ao mesmo tempo. - Parem se não vou chorar. - fiz biquinho e eles deram risada.
- Não ainda! Olha só o que eu comprei! - disse Hailee, tirando um pacote quadrado todo embrulhado. Peguei-o sorrindo e abri-o.
- MEU DEUS! - disse eu, surpresa.
- Isso mesmo! Aquele tênis que você tava querendo! - disse ela. Quase berrei e abracei-a. Guardei no meu armário e Eric estendeu uma sacola da loja American Apparel. Me virei de frente pra ele e abracei-o forte. Soltei ele e peguei dentro da sacola uma regata linda! Agradeci e logo Ryan me deu outra sacola, da Love Pastry. Era outro tênis que queria! CARAMBA! Abracei-o e agradeci. Greyson me deu meu doce preferido e o CD da Nicki Minaj. PULEI em cima dele, fazendo Hailee, Ryan e Eric darem risada! Enfim, guardei tudo em meu armário e fomos cada um pra sua aula.
Depois de um tempo, intervalo, finalmente. Fui até meu armário com Hailee, abri-o e caiu um ursinho de pelúcia de dentro dele.
- Mas o que que é isso? - eu disse, pegando o ursinho do chão. Observei-o e disse - Awwwn que fofo!
- "Ainda Te Amo?" - disse Hailee, lendo o que estava escrito na camiseta do ursinho. Já comecei a estranhar desde aí. - Tem uma carta, ó. - ela disse, pegando uma carta do chão. Ela me deu e eu fiquei encarando a carta. - Lê logo! - ela pegou o ursinho da minha mão esquerda e abraçou o mesmo. Ri comigo mesma e abri a carta.
"Querida Peyton, por mais de tudo que aconteceu entre nós dois, saiba que eu NUNCA deixei de te amar. Sempre choro todas as noites lembrando daquela briga... e eu vou voltar para conquistar seu coração de novo.
Me aguarde. Anônimo."
- Quem... quem é? - eu disse, enquanto lia e relia a parte "Me aguarde. Anônimo".
- Calma, não tire conclusões ainda... Vamos comer alguma coisa, quem sabe esse "anônimo" apareça. - disse ela, fazendo aspas no ar com os dedos. Ri e guardei a carta no armário, mas continuei andando com o ursinho. Alguma coisa me prendia á esse ursinho. E eu quero saber o que. Chegamos na fila da cantina e vimos Greyson, Ryan e Eric se aproximando.
- Belo ursinho. - disse Ryan, apontando pro ursinho. Ri e disse:
- Ganhei de um anônimo. Bem hoje, no dia do meu aniversário. Quem além de vocês nessa escola sabe o dia do meu aniversário?! E que tenha coragem de colocar "anônimo" numa carta que tava junto desse ursinho? Vocês não foram, já ganhei presente de vocês. - eu disse, apontando pra Eric, Ryan e Greyson. Suspirei.
- Não duvido nada que esse anônimo se revele hoje. - disse Greyson, dando um gole em seu cappuccino.
- Por que? - perguntou Hailee, com o olhar de dúvida e desconfiança pra Greyson.
- Não sei. Geralmente é assim que funciona. - respondeu ele, olhando pros lados. Parecia nervoso.
- Greyson Michael Chance, o que tá acontecendo com você hoje? - eu perguntei, enquanto Hailee pegava dois cappuccinos pra nós. Saímos da fila e andamos até uma mesa vazia.
- Como assim? Tem nada de errado comigo. - respondeu ele, se sentando em minha frente e mexendo no celular. Suspirei e esqueci do assunto, dando um gole em meu cappuccino. Fiquei destraída mexendo no iPhone de Hailee até que ela me cutuca.
- Peyton... - disse ela, enquanto me cutucava sem parar. - Peyton...
- Oi? - disse eu, meio que acordando do transe e direcionando meu olhar á ela. Notei que o pátio estava em silêncio absoluto. Ela apontou pra frente e eu olhei. Por que fui olhar? Austin Carter Mahone, na minha escola, mais dois meninos. Dei o ursinho e o iPhone pra Hailee e sai correndo, desesperada.
- PEYTON! - escutei ele chamar meu nome. Corri mais ainda, fui até os corredores dos armários e fui até o banheiro feminino. Me enfiei lá dentro rapidamente e comecei a chorar, muito, muito.
- DÁ PASSAGEM, PASSAGEM. PEYTON! - disse Hailee, entrando no banheiro que nem uma louca desesperada. Eu me encostei na parede e fui deslizando até ficar sentada no chão. Ela se ajoelhou do meu lado e me abraçou. Chorei alto. - Fica calma, fica calma. Eu sei que aquela briga vem direto em sua cabeça, mas, tenta esquecer. - Me levantei, fiquei de frente pro espelho que cobria uma parede inteira e fiquei encarando a mim mesma.
- Lee... - sequei as lágrimas, o que foi em vão, porque elas não paravam de escorrer.
- Diga. - disse ela, ficando atrás de mim, mexendo em meus cabelos e olhando diretamente em meus olhos pelo espelho.
- Eu... - fiz uma pausa e suspirei. - Não consegui esquecê-lo. - sussurrei, me virando de frente pra ela. Ela me abraçou forte e sussurrou:
- Não tem problema nisso, Pey. - ficamos alguns segundos em silêncio e ela me soltou. Tirou uma mecha de meu cabelo da frente de meu olho, com certeza vermelho de tanto chorar, e disse: - Ele tava ai na frente. Não sei se ele tá ainda.
- Mas e se ele tiver? Como vou sair daqui? - deixei uma lágrima escorrer.
- Olha, você quer que eu saia junto com você ou você quer sair sozinha? - ela perguntou. Fiquei um tempo pensando e respondi:
- Vou sozinha. Quantos minutos falta pra começar a aula? - perguntei.
- Cinco. Para, eu sei que você não vai sair daqui sozinha. Vamos. - disse ela, me puxando. Antes, lavei o rosto e sequei, e então fomos. Quando saímos, ele não estava lá. Suspirei, aliviada, e peguei os materiais da próxima aula, artes. Argh, que saco. Fui pra sala faltando dois minutos e entrei. QUASE CAÍ PRA TRÁS. Austin. Na. Mesma. Aula. Ele pareceu preocupado ao me ver, porque eu ainda estava com os olhos um pouco inchados e com o rosto um pouco vermelho. Abaixei a cabeça e me sentei em meu lugar, QUE POR PURA MÁ SORTE, ficava ao lado dele. Me sentei e me virei pra direita, o lugar que uma menina que também participa da equipe de torcida sentava. Fiquei conversando com ela até que a professora entrou na sala, chamando a atenção de todos com sua roupa fluorescente. Ela iniciou a chamada, que começou logo com ele.
- Austin Carter Mahone! - disse ela, sem tirar os olhos da lista de chamada.
- Presente. - disse ele. Dei uma olhada rápida enquanto ele não me fitava (até que raro) e tenho que admitir. Ele está mais lindo do que nunca. Tirou o aparelho, os olhos parecem mais claros, forma física... sem comentários. Saí de meus pensamentos sobre sua aparência quando a professora quase nos mata do coração dando um berro, surpreendendo todos.
- ANOTEM EM SEUS CADERNOS O QUE EU VOU DITAR, É IMPORTANTE! - disse ela, pegando um livro e folheando as páginas, procurando o que iria ditar.
- Desde quando artes é importante?! - disse um aluno, até que alto demais, fazendo a sala ficar em puro silêncio, segurando a risada.
- Tá afim de ir pra diretoria? - disse a professora, fitando-o.
- Não senhora. - ele respondeu, fazendo algumas pessoas soltarem uns risos. Eu me segurei e peguei um lápis, mas ele caiu no chão. Fui pegá-lo e ele pegou na mesma hora.
- Toma. - disse ele, sorrindo de lado, me entregando o lápis.
- O-Obrigada. - gaguejei, pegando o lápis e me virando pra frente. Que saco, Peyton! Por que você gaguejou?! Comecei a anotar o texto "importante" que ela ditou e depois ela passou exercícios. É só isso que ela sabe fazer. Dar textos impressos ou ditar e passar exercícios. Raramente ela pede trabalho desenhado, essas coisas. Logo meu iPhone vibra em cima da mesa. Peguei-o rapidamente e era uma mensagem.
"Preciso falar com você, Pey."
Estranhei, novamente, e respondi:
"Primeiro: aonde você pegou meu número? Segundo: QUEM É VOCÊ?!"
Na mesma hora, a resposta:
"Peguei com seu irmão. E, você vai ter que adivinhar."
"Você para com esses seus joguinhos, anônimo. MEU IRMÃO?! Como você conhece meu irmão?"
"Porque já convivi com ele. E com você."
"Ah é? Então me fale mais sobre "convivi com você"."
"Você tem mais um irmão e uma irmã, Tanner e Alexa. O nome do seu irmão é Greyson, e eu também sei o nome do seu cavalo. Blue Jeans. ;-)"
Parei de responder por um tempo, inconformada, e aproveitei pra fazer os exercícios. Terminei, a professora vistou e eu voltei e me sentar em meu lugar. Peguei meu iPhone e respondi:
"Tá, agora você tá me assustando. Me fala quem é você."
"Não. Mas vou te dar dicas. Já fui na sua casa."
"Ah, claro. Vou saber quem você é só porque você já foi na minha casa. Por favor, né? Outra dica."
"Vou te dar a mais fácil de todas. Olha pro lado."
Quase me estressei, mas olhei. Austin me olhou, sorrindo, e eu afundei minha cabeça e meus braços, na mesa. Logo recebi outra mensagem:
"Mas, então, preciso falar com você."
"Mas o que você tanto quer comigo, Austin Carter? Você não disse que não tinha nenhum sentimento por mim?"
"Peyton, eu desisti de tudo pra te conquistar." Parei de ler nessa parte. Senti meus olhos se encherem de lágrimas mas me conti e continuei lendo. "Podemos ir no Starbucks hoje, pra conversarmos melhor?" Fiquei um tempo pensando, até que enviei uma mensagem pra Hailee:
"HAILEE, AUSTIN TÁ ME CHAMANDO PRA IR NO STARBUCKS PRA CONVERSARMOS MELHOR. E AI? VOU OU NÃO?"
Cinco minutos depois ela responde:
"TÁ ESPERANDO O QUE?! LUTA PELO O QUE É SEU, MENINA! ;-)"
Sorri e respondi pro Austin:
"Podemos."
"Depois da escola, ok? Obrigado por me dar uma chance."
"Tá bom. De nada."
Depois, as aulas acabaram. Guardei meus livros de história, que foi a última aula, no armário e peguei meus presentes. Fui em casa rapidinho, guardei-os, expliquei tudo pra minha mãe e ela ficou muito feliz. Corri até o Starbucks e lá estava ele. Me esperando com as mãos no bolso da jaqueta. Ele sorriu lindamente quando me viu e eu dei um sorriso de lado, contendo um enorme sorriso que estava louco pra sair. Entramos e fizemos os pedidos. Depois que os pegamos, nos sentamos numa mesa de canto.
- Peyton... eu vou te explicar tudo agora, porque sei que é isso que você quer. - suspirou e olhou fixamente em meus olhos. Esses olhos claros dele estão me hipnotizando... ACORDA PEYTON! - Eu desisti de tudo lá em Los Angeles pra voltar aqui, pra te conquistar. Pra voltar a ser o que éramos.
- Austin você sabe que o que você fez foi errado, e você me magoou profundamente. Você me iludiu, e ainda por cima falou que não tinha um pingo de sentimento por mim! - eu disse, á ponto de chorar.
- Foi tudo da boca pra fora, Peyton! Eu te amo! - ele disse, pegando minhas mãos e apertando-as. Fiquei sem fala e ele continuou - Acredita em mim, por favor. Olha, tudo bem, se nada der certo entre nós dois, podemos continuar amigos, certo? - assenti. - Mas, eu quero tentar mais uma vez. Quero mostrar pra você que mudei.
- Você? Mudado? - dei um gole em meu Starbucks.
- Todos mudam, Peyton. E eu mudei por você. - sem fala novamente. Droga Peyton. - O que me diz? Por favor, eu posso provar isso! - disse ele, sem tirar os olhos dos meus.
- Olha aqui... - suspirei - Se você me chatear de novo, NUNCA mais olha na minha cara, entendeu? NUNCA mais, Austin Mahone. Não adianta voltar atrás, arranjar desculpa, comprar o presente mais caro do mundo que eu NÃO volto. Eu não deveria, mas vou te dar mais uma, só mais uma chance. Muito cuidado. Não use essa chance em vão, achando que vou ficar pra sempre com você. Daquela vez, ano passado, lembra? Tudo o que você disse? Eu espero que isso não se repita. Se isso se repetir e você tentar a mesma coisa de agora... Me esquece. - eu disse, super séria.
- Vai dar uma de durona comigo? - ele disse, soltando minha mão e fechando a cara. QUAL É O PROBLEMA DESSE GAROTO?
- Não vou dar uma de durona, eu sou uma durona. Mas você esteve muito ocupado com seus pensamentos egoístas, pensando que tudo gira em torno do seu mundo.
- Peyton, você acha que tá me assustando? - ele disse, todo irônico.
- Não to falando isso pra te assustar. Tô falando isso pra jogar a verdade na sua cara. - eu disse. Ele ficou completamente quieto. - Você acha mesmo que eu ia voltar pra você? Eu sabia desde o começo esse seu jogo! Eu vim aqui pra dar um fim nele! - me levantei. Estava prestes a sair e ele me puxou bruscamente pelo braço. - AI! ME SOLTA!
- Você não sai daqui! Pode sentar! - ele disse, aumentando o tom de voz.
- Tá achando que eu sou sua escrava e você pode mandar em mim? Já saímos dos séculos passados!
- Vem aqui. - ele me puxou mais bruscamente ainda pra fora do Starbucks. Fomos pra uma pracinha, quer dizer, ele me arrastou até lá, e eu tentei ao máximo me soltar, mas não conseguia. - Quem você acha que é pra falar comigo daquele jeito?!
- QUEM VOCÊ ACHA QUE É PRA ME TRATAR DESSE JEITO? OLHA MEU BRAÇO! - eu disse, soltando meu braço com força de sua mão. Meu braço estava totalmente vermelho.
- VOCÊ ME OBEDECE. VOCÊ ESCUTA. VOCÊ NÃO FAZ MERDA NENHUMA SE EU NÃO DISSER ALGO. ENTENDEU? - ele disse, puxando meu cabelo. Empurrei ele com força, fazendo-o se distanciar de mim.
- ME DEIXA EM PAZ! VOCÊ NÃO MANDA EM MIM! - berrei.
- MANDO SIM, CALA A BOCA, SUA INÚTIL! - disse ele, me dando um tapa pra lá de forte na cara. Cai no chão e escutei uma voz grossa gritar:
- EI! QUEM VOCÊ ACHA QUE É PRA FAZER ISSO COM ELA?! - disse, parecia voz de um adolescente de 15 anos.
- Tá tudo bem? - disse uma menina loira me ajudando a levantar do chão. Ela era linda! Olhos bem azuis, da mesma altura que a minha, educada. Suspirei, e deixei algumas lágrimas escorrerem. - Calma, não chora! - ela me abraçou, fazendo carinho em minhas costas.
- ALLI CORRE! TIRA ELA DAQUI! - disse o garoto. Nem deu pra ver direito quem era porque Alli, a menina que me ajudou a levantar, me puxou e saímos correndo enquanto outros meninos chegavam pra ajudar o garoto á deter Austin. Corremos muito e fomos parar na frente do shopping center.
- Caramba! Aquele menino é muito viado, olha o que ele fez com você! - disse ela, me colocando na frente de uma parede espelhada de uma loja. Fiquei assustada com o vermelho que estava em meu rosto e até a marca dos dedos. - Vamos sair daqui, vem. - saímos do shopping e paramos - Onde é sua casa? Vamos pra lá bem rápido.
- Me siga. - eu disse, guiando-a até minha casa. Entramos e minha mãe me encarou.
- Filha? O que aconteceu? Quem é essa mocinha? - ela disse, se aproximando e tirando a mecha de meu cabelo que cobria pelo menos um pouco do vermelho. Explicamos toda a história pra ela e ela ficou muito assustada. - MAS O QUE?! ELE FEZ ISSO COM VOCÊ?
- Fez... - meus olhos começaram a se encher de lágrimas.
- E você socorreu minha filha? Awn, obrigada mocinha! - ela disse, abraçando Alli. Só sei o nome dela porque o garoto gritou ele. Ela sorriu e se soltaram. - Bom, vou deixar vocês sozinhas pra se conhecerem melhor! - sorriu e subiu as escadas, em direção de seu quarto. Nos sentamos no sofá e ficamos alguns segundos em silêncio.
- Bom... como você sabe, graças ao meu irmão, meu nome é Alli. Alli Simpson! - ela disse, estendendo a mão. Apertei-a e disse:
- E o meu é Peyton. Peyton Jane! - soltamos nossas mãos e sorrimos.
- Não entendo como ele pôde fazer isso com uma menina tão linda como você... - ela disse. Sorri e dei uma risadinha.
- Eu nunca esperaria disso dele. Agora não quero nem ouvir o nome dele. - suspirei. - Mas, me conte sobre você! De onde você veio?
- Austrália! - ela disse, sorrindo orgulhosa. Fiquei com o queixo no chão e ela riu.
- O que você tá fazendo aqui em Dallas, do outro lado do mundo? - ri.
- Viemos pra cá por conta de nossas férias e também porque compramos uma casa aqui! Esse lugar é lindo. - ela disse, sorrindo. - E você? É daqui mesmo?
- Aham! Orgulhosamente! - gargalhamos. - Então aquele menino é seu irmão? O que gritou seu nome?
- Sim, é meu irmão! Não conhece ele de algum lugar? - ela perguntou. Fiquei pensativa por um momento e balancei a cabeça negativamente.
- Não deu pra ver o rosto dele direito. Talvez eu conheça pelo nome. Qual é?
- Cody Simpson. - ela disse. Fiquei super surpresa e um flashback veio em minha mente.
FLASHBACK ~ON~
- PEYTON, PEYTON! OLHA SÓ ESSE MENINO! - disse Hailee, me mostrando a foto de um menino loiro lindo em seu iPhone.
- Caraaaamba! Ele é cantor? - eu disse, quase babando.
- Siiiim! Vou te mostrar uma música dele. - ela disse, indo nas músicas de seu celular e colocando uma que se chamava "Summer Shade". Esse menino canta muito bem!
- Qual é o nome dele?! - eu perguntei, pegando o celular da mão dela e vendo mais algumas fotos dele.
- Cody Simpson! - ela respondeu, sorrindo.
- Lindo nome pra um lindo australiano! - eu disse, sem tirar os olhos do celular e rindo.
- Como sabe que ele é australiano?! - ela perguntou.
- Você acha que eu não iria ir na Wikipédia saber tudo sobre ele?! - gargalhamos.
FLASHBACK ~OFF~
- AH. MEU. DEUS! - eu disse, pausadamente.
- Lembrou? - ela perguntou, rindo.
- MAS É CLARO! ELE É O CODY SIMPSON! CARAMBA, CODY SIMPSON ME PROTEGEU! - gargalhamos. - E VOCÊ, IRMÃ DELE! ME PROTEGEU TAMBÉM! - ela riu, enquanto eu estava com uma cara muito surpresa.
- Ah, falando nele. - ela pegou seu iPhone e leu uma mensagem - Ele quer saber aonde estou e se estamos bem. Ele quer vir aqui de qualquer jeito. - suspirou. - Posso passar seu endereço pra ele?
- Ainda me pergunta? - eu respondi, rindo. Ela respondeu á mensagem passando o endereço de minha casa. Em poucos minutos a campainha toca. Me levantei a abri a porta. Ca-ram-ba.
- Nossa, que bom que você está bem! - ele disse, me dando um abraço pra lá de forte. - Você tinha que ver, quebraram ele em várias partes. - riu, enquanto me soltava e olhava diretamente em meus olhos. - Sou Cody Simpson. Prazer em te conhecer, dama que salvei. - gargalhamos.
- Sou Peyton Jane. O prazer é todo meu, cavalheiro que me salvou. - rimos. - Pode entrar!
- Com licença. - ele disse, LIMPANDO O PÉ NO TAPETE e entrando com toda a educação. AI. QUE. LINDO. Fechei a porta, surtando por dentro e avisei pra minha mãe que tínhamos uma visita especial. Ela desceu as escadas e seu queixo parou no chão.
- OLHA SÓ! É O CODY SIMPSON! NÃO É AQUELE QUE VOCÊ FALOU QUE ERA MUITO LINDO FILHA? - ela perguntou, fazendo Alli e Cody darem risada enquanto eu corava, rindo.
- Mãe... - eu disse, abaixando a cabeça rindo.
- Tá bom, okay. - riu. - Bom, bem vindo Cody! Meu nome é Lisa Chance. - Cody veio em sua direção e deu um abraço nela. Em seguida se soltaram e sorriram. - Muito obrigada, você poupou a vida da minha filha.
- De nada. Não é daquele jeito que se trata uma dama. - ele disse, direcionando seu olhar á mim e dando um sorriso de lado.
- Olha aqui... - suspirei - Se você me chatear de novo, NUNCA mais olha na minha cara, entendeu? NUNCA mais, Austin Mahone. Não adianta voltar atrás, arranjar desculpa, comprar o presente mais caro do mundo que eu NÃO volto. Eu não deveria, mas vou te dar mais uma, só mais uma chance. Muito cuidado. Não use essa chance em vão, achando que vou ficar pra sempre com você. Daquela vez, ano passado, lembra? Tudo o que você disse? Eu espero que isso não se repita. Se isso se repetir e você tentar a mesma coisa de agora... Me esquece. - eu disse, super séria.
- Vai dar uma de durona comigo? - ele disse, soltando minha mão e fechando a cara. QUAL É O PROBLEMA DESSE GAROTO?
- Não vou dar uma de durona, eu sou uma durona. Mas você esteve muito ocupado com seus pensamentos egoístas, pensando que tudo gira em torno do seu mundo.
- Peyton, você acha que tá me assustando? - ele disse, todo irônico.
- Não to falando isso pra te assustar. Tô falando isso pra jogar a verdade na sua cara. - eu disse. Ele ficou completamente quieto. - Você acha mesmo que eu ia voltar pra você? Eu sabia desde o começo esse seu jogo! Eu vim aqui pra dar um fim nele! - me levantei. Estava prestes a sair e ele me puxou bruscamente pelo braço. - AI! ME SOLTA!
- Você não sai daqui! Pode sentar! - ele disse, aumentando o tom de voz.
- Tá achando que eu sou sua escrava e você pode mandar em mim? Já saímos dos séculos passados!
- Vem aqui. - ele me puxou mais bruscamente ainda pra fora do Starbucks. Fomos pra uma pracinha, quer dizer, ele me arrastou até lá, e eu tentei ao máximo me soltar, mas não conseguia. - Quem você acha que é pra falar comigo daquele jeito?!
- QUEM VOCÊ ACHA QUE É PRA ME TRATAR DESSE JEITO? OLHA MEU BRAÇO! - eu disse, soltando meu braço com força de sua mão. Meu braço estava totalmente vermelho.
- VOCÊ ME OBEDECE. VOCÊ ESCUTA. VOCÊ NÃO FAZ MERDA NENHUMA SE EU NÃO DISSER ALGO. ENTENDEU? - ele disse, puxando meu cabelo. Empurrei ele com força, fazendo-o se distanciar de mim.
- ME DEIXA EM PAZ! VOCÊ NÃO MANDA EM MIM! - berrei.
- MANDO SIM, CALA A BOCA, SUA INÚTIL! - disse ele, me dando um tapa pra lá de forte na cara. Cai no chão e escutei uma voz grossa gritar:
- EI! QUEM VOCÊ ACHA QUE É PRA FAZER ISSO COM ELA?! - disse, parecia voz de um adolescente de 15 anos.
- Tá tudo bem? - disse uma menina loira me ajudando a levantar do chão. Ela era linda! Olhos bem azuis, da mesma altura que a minha, educada. Suspirei, e deixei algumas lágrimas escorrerem. - Calma, não chora! - ela me abraçou, fazendo carinho em minhas costas.
- ALLI CORRE! TIRA ELA DAQUI! - disse o garoto. Nem deu pra ver direito quem era porque Alli, a menina que me ajudou a levantar, me puxou e saímos correndo enquanto outros meninos chegavam pra ajudar o garoto á deter Austin. Corremos muito e fomos parar na frente do shopping center.
- Caramba! Aquele menino é muito viado, olha o que ele fez com você! - disse ela, me colocando na frente de uma parede espelhada de uma loja. Fiquei assustada com o vermelho que estava em meu rosto e até a marca dos dedos. - Vamos sair daqui, vem. - saímos do shopping e paramos - Onde é sua casa? Vamos pra lá bem rápido.
- Me siga. - eu disse, guiando-a até minha casa. Entramos e minha mãe me encarou.
- Filha? O que aconteceu? Quem é essa mocinha? - ela disse, se aproximando e tirando a mecha de meu cabelo que cobria pelo menos um pouco do vermelho. Explicamos toda a história pra ela e ela ficou muito assustada. - MAS O QUE?! ELE FEZ ISSO COM VOCÊ?
- Fez... - meus olhos começaram a se encher de lágrimas.
- E você socorreu minha filha? Awn, obrigada mocinha! - ela disse, abraçando Alli. Só sei o nome dela porque o garoto gritou ele. Ela sorriu e se soltaram. - Bom, vou deixar vocês sozinhas pra se conhecerem melhor! - sorriu e subiu as escadas, em direção de seu quarto. Nos sentamos no sofá e ficamos alguns segundos em silêncio.
- Bom... como você sabe, graças ao meu irmão, meu nome é Alli. Alli Simpson! - ela disse, estendendo a mão. Apertei-a e disse:
- E o meu é Peyton. Peyton Jane! - soltamos nossas mãos e sorrimos.
- Não entendo como ele pôde fazer isso com uma menina tão linda como você... - ela disse. Sorri e dei uma risadinha.
- Eu nunca esperaria disso dele. Agora não quero nem ouvir o nome dele. - suspirei. - Mas, me conte sobre você! De onde você veio?
- Austrália! - ela disse, sorrindo orgulhosa. Fiquei com o queixo no chão e ela riu.
- O que você tá fazendo aqui em Dallas, do outro lado do mundo? - ri.
- Viemos pra cá por conta de nossas férias e também porque compramos uma casa aqui! Esse lugar é lindo. - ela disse, sorrindo. - E você? É daqui mesmo?
- Aham! Orgulhosamente! - gargalhamos. - Então aquele menino é seu irmão? O que gritou seu nome?
- Sim, é meu irmão! Não conhece ele de algum lugar? - ela perguntou. Fiquei pensativa por um momento e balancei a cabeça negativamente.
- Não deu pra ver o rosto dele direito. Talvez eu conheça pelo nome. Qual é?
- Cody Simpson. - ela disse. Fiquei super surpresa e um flashback veio em minha mente.
FLASHBACK ~ON~
- PEYTON, PEYTON! OLHA SÓ ESSE MENINO! - disse Hailee, me mostrando a foto de um menino loiro lindo em seu iPhone.
- Caraaaamba! Ele é cantor? - eu disse, quase babando.
- Siiiim! Vou te mostrar uma música dele. - ela disse, indo nas músicas de seu celular e colocando uma que se chamava "Summer Shade". Esse menino canta muito bem!
- Qual é o nome dele?! - eu perguntei, pegando o celular da mão dela e vendo mais algumas fotos dele.
- Cody Simpson! - ela respondeu, sorrindo.
- Lindo nome pra um lindo australiano! - eu disse, sem tirar os olhos do celular e rindo.
- Como sabe que ele é australiano?! - ela perguntou.
- Você acha que eu não iria ir na Wikipédia saber tudo sobre ele?! - gargalhamos.
FLASHBACK ~OFF~
- AH. MEU. DEUS! - eu disse, pausadamente.
- Lembrou? - ela perguntou, rindo.
- MAS É CLARO! ELE É O CODY SIMPSON! CARAMBA, CODY SIMPSON ME PROTEGEU! - gargalhamos. - E VOCÊ, IRMÃ DELE! ME PROTEGEU TAMBÉM! - ela riu, enquanto eu estava com uma cara muito surpresa.
- Ah, falando nele. - ela pegou seu iPhone e leu uma mensagem - Ele quer saber aonde estou e se estamos bem. Ele quer vir aqui de qualquer jeito. - suspirou. - Posso passar seu endereço pra ele?
- Ainda me pergunta? - eu respondi, rindo. Ela respondeu á mensagem passando o endereço de minha casa. Em poucos minutos a campainha toca. Me levantei a abri a porta. Ca-ram-ba.
- Nossa, que bom que você está bem! - ele disse, me dando um abraço pra lá de forte. - Você tinha que ver, quebraram ele em várias partes. - riu, enquanto me soltava e olhava diretamente em meus olhos. - Sou Cody Simpson. Prazer em te conhecer, dama que salvei. - gargalhamos.
- Sou Peyton Jane. O prazer é todo meu, cavalheiro que me salvou. - rimos. - Pode entrar!
- Com licença. - ele disse, LIMPANDO O PÉ NO TAPETE e entrando com toda a educação. AI. QUE. LINDO. Fechei a porta, surtando por dentro e avisei pra minha mãe que tínhamos uma visita especial. Ela desceu as escadas e seu queixo parou no chão.
- OLHA SÓ! É O CODY SIMPSON! NÃO É AQUELE QUE VOCÊ FALOU QUE ERA MUITO LINDO FILHA? - ela perguntou, fazendo Alli e Cody darem risada enquanto eu corava, rindo.
- Mãe... - eu disse, abaixando a cabeça rindo.
- Tá bom, okay. - riu. - Bom, bem vindo Cody! Meu nome é Lisa Chance. - Cody veio em sua direção e deu um abraço nela. Em seguida se soltaram e sorriram. - Muito obrigada, você poupou a vida da minha filha.
- De nada. Não é daquele jeito que se trata uma dama. - ele disse, direcionando seu olhar á mim e dando um sorriso de lado.